A morta, sossegada
Olha pra cima como um peixe
Deitada, aliviada e estragada.
O brilho já não é o mesmo.
A água encosta a cabeça na pedra
Encaixa seu corpo entre os corais
gentilmente como um bebê
O que ela sempre quis foi morrer.
Agora feliz repousa
sem sentir desejo algum
um cigarro, uma cerveja, qualquer coisa.
Apenas uma casca oca,
Em vida achavam que era louca.
Louca? loucura era viver!
debaixo do sol vendo tudo se desfazer.
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